EMPREENDEDORISMO RESILIENTE
Charles Darwin, em A Origem das Espécies, afirma, com toda a razão, que aqueles que maior capacidade tem de adaptação às condições adversas são aqueles com maior possibilidade de sobrevivência.
Nos tempos modernos e, notadamente em épocas de crises econômicas profundas como a que vivemos com a Pandemia do Covid-19, o empreendedor que vence não é necessariamente o mais rico, mas aquele que sabe reconhecer os movimentos do mundo e adaptar-se às novas exigências e necessidades do mercado.
Manter princípios básicos de relacionamento com tomadores de serviços ou consumidores de produtos, como trabalho sério e permanente, honestidade pessoal, respeito profundo, comportamento ético e foco naquelas atividades a que nos propomos é essencial, mas não podemos ignorar a necessidade de mudar de métodos de trabalho.
Não importa se somos médicos, advogados, psicólogos, mercadistas ou cortadores de grama, nossos consumidores estão sempre avançando em suas exigências e esperando que lhes ofereçamos bons serviços ou produtos, por preços justos, rápidos, eficientes e modernos.
Sempre haverá livros, revistas e jornais impressos, porque essa é uma realidade de centenas de anos e a maioria absoluta dos leitores ama manusear o meio em papel. Mas, não se pode olvidar que uma parcela pequena, mas significativa dos leitores, prefere meios digitais.
Nada substituiu o ato de sentar à uma mesa em um restaurante e pedir uma refeição, pois isso nos permite sair de casa, encontrar amigos, conhecer novas pessoas e locais, mas a encomenda de comida por aplicativos e entregue em casa cresce cada vez mais, impulsionado pela falta de tempo, pela insegurança nas ruas e pelo conforto.
Os médicos, advogados, psicólogos e uma centena de outros profissionais podem fazer atendimentos de qualidade por teleconferência ou mesmo pelo sistema centenário do telefone, mesmo que isso não signifique o abandono total do contato físico, direto e pessoal.
E, assim, muitos são os exemplos de empreendimentos que cultivam a resiliência, que o dicionário define como “capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas, de sobreviver e superar momentos difíceis, diante de situações adversas e não ceder à pressão, independentemente da situação”.
O ditado espanhol diz que “é preferível morrer lutando do que viver ajoelhado”, enquanto os gaúchos proclamam que “não está morto quem peleia”.
Desistir é para os fracos, e tu não és fraco, certo?
Levanta a cabeça, reinventa-te e siga em frente, um futuro brilhante te espera ali adiante!
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